terça-feira, 31 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

Bia a tentar sair do seu egocentrismo intelectual

Bia escreve no seu quadro.
-O que é que estás fazer?
-Estou a fazer testes para os meus alunos.
-Testes?
-Sim, para eles não ficarem tristes.

E como está tudo relacionado...

sábado, 28 de março de 2009

às Bacantes

São tantas espectativas que agora que é chegada a hora,
como expor tantos desejos, sonhos, imagens, delírios...

Deixo então as cores deste sonho inebriante,
cheiros e gostos de uma completa viagem ao meu mundo
que possui dois integrantes além de mim.
E, talvez descobrir em vocês o meu terceiro mundo.

Bacantes... sejam bem vindas!

Bem vindas ao meu mundo que inclui vocês...
fortes e subtis,
extravagantes, sonhadoras, lutadoras,
deusas em suas imagens mais humanas, coloridas!

Diamantes que entenderam que a tristeza e a alegria,
o amor e o ódio, a inteligência , a força, a solidão e
sobretudo a vida tão curta é cheia de cores.
Deméther.

Cibele, a mãe dos deuses

Cibele personifica a potência vegetativa da natureza. É muitas vezes considerada uma encarnação de Reia, mãe de Zeus. Fundou o culto orgiástico e salvou o deus Diónisos da loucura porque se apaixonou por ele. Apesar da fundamental influência que teve na vida de Diónisos, esse episódio é pouco explorado nas suas biografias.
Outra coisa curiosa é ter sido Cibele a fundar os cultos dionisíacos, inspirados nos seus próprios cultos. Qual dos cultos terá salvo Diónisos da loucura? A peculiaridade desta figura está no facto de transcender a, para nós, tradicional oposição mulher-mãe / mulher-amante, respectivamente mulher-anjo / mulher-demónio.

uma voz quente e aconchegante

quinta-feira, 26 de março de 2009

Diónisos, deus do vinho ou da loucura?

Desde o primeiros contactos com a mitologfia grega que senti atração pelo deus Diónisos. Conheci-o através da Origem da tragédia de Nietzsche, apaixonei-me por ser o deus da embriaguez, do delírio que dá origem à criação estética, da arte sem forma, da música... Afinal, ainda é muito mais do que isso, teve uma vida cheia. Para começar nasceu 2 vezes:

Diónisos é filho de uma relação adúltera entre Zeus e Semele. Quando soube, Hera, mulher de Zeus, concebeu um plano de vingança; convenceu Semele a pedir a Zeus uma demonstração do seu poder. Zeus, que tinha prometido cumprir qualquer desejo de Semele antes de conhecer o pedido, não pôde evitar matar a sua amada que não resistiu à manifestação de tamanho poder e ficou reduzida a cinzas. Mas antes que isso acontecesse, Zeus conseguiu salvar Diónisos, ainda no sexto mês da sua gestação. Abriu a coxa de onde veio a nascer de novo, o pequeno deus.

Apesar de tudo, Hera não se sentiu vingada, a simples existência de Diónisos lembrava-a a traição e continuou a persegui-lo durante toda a vida... Zeus levou Diónisos para Africa para ser criado pelas ninfas, mas desta vez, para evitar que Hera o reconhecesse, transformou-no num cabrito. Foi confiado a Inis, tornou-se adulto, descobriu o vinho e Hera enlouqueceu-o.

A sua loucura levou-o a vaguear pela Ásia e África até que chegou à Frígia onde conheceu Cibele que se apaixonou por ele. Purificou-o e iniciou-o nos ritos do seu culto, e assim, conseguiu libertá-lo da loucura.

Depois deste encontro Diónisos voltou a viajar e acabou por ir à Índia onde iniciou o culto dionisíaco. Passou a representar também do excesso orgiástico. Era servido por mulheres, as ménades, de quem se dizia serem capazes de despedaçar um animal apenas com a força dos seus braços, quando sob a influência do deus.

terça-feira, 17 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

Ariadne abandonada

Ariadne: Filha do rei Minos e de Pasifae apaixonou-se por Teseu quando este chegou a Creta condenado a entrar no Labirínto para lutar com o Minotauro. Para salvar Teseu, deu-lhe um fio que ele desenrolou enquanto percorreu o labirínto e que lhe permitiu encontrar o caminho de regresso. Depois, fugiu com Teseu para escapar à cólera de Minos. Mas não chegou ao destino, pois ao fazer escala na ilha de Naxos, Teseu abandonou-a, adormecida, junto ao mar. Qual a explicação para este inexplicável abandono?

Diferentes autores têm teorias diferentes: para uns Teseu amava outra mulher, para outros Teseu abandonou-a a pedido do deus Diónisos que foi depois ao seu encontro e a levou a viver para o Olimpo onde casaram e tiveram 3 filhos. Há ainda uma terceira versão, mais trágica e infeliz, diz que Ariadne foi morta pela deusa Artemis por ordem de Diónisos.

quinta-feira, 12 de março de 2009