sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Livro do Desassossego

O Livro do Desassossego dasassossega-me. Talvez por me revelar intuições (ou certezas) que são minhas mas que nem sempre conheço. Disseram-me para o ler de uma ponta à outra, mas gosto de o abrir e ver o que me dedica, o que me responde. Desta vez foi isto:

316. "Um quietismo estético da vida, pelo qual consigamos que os insultos e as humilhações, que a vida e os viventes nos infligem, não cheguem a mais que uma periferia desprezível da sensibilidade, ao recinto externo da alma consciente.

Todos temos por onde ser desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer."

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